La Commission européenne suit « étroitement » l’évolution du secteur bancaire portugais, en tenant compte du fait que les « faiblesses » identifiées dans les banques espagnoles « n’est pas un cas isolé » et peut se déplacer de ce côté de la frontière.
Le porte-parole pour les Affaires Economiques et Monétaires estime que « le Portugal a un intérêt objectif dans les questions concernant la santé du système bancaire espagnol se dissipent et qu’en même temps les réformes en Espagne soient mises en place afin améliorer la croissance, qui est en déclin. »
La Commission européenne s’attend à ce que l’économie espagnole enregistre « une récession cette année et l’année suivante, s’il n’a a pas de changements dans les politiques économiques », a déclaré le porte-parole pour les Affaires Economiques et Monétaires, en faisant valoir que les réformes « doivent avoir lieu ».
Amadeu Altafaj souligne que ces « faiblesses » ont, « sans aucun doute un impact sur l’économie portugaise, compte tenu des liens étroits avec l’économie espagnole ».
Cependant, « pour les banques, la solution des faiblesses du secteur bancaire apportera également des avantages pour le secteur bancaire portugais », a-t-il déclaré.
Altafaj estime que le secteur bancaire portugais pourra échapper à une nouvelle situation d’aide. C’est parce que « le programme portugais aborde non seulement l’assainissement des finances publiques, mais aussi des réformes macro-économiques. Et le secteur financier est également couvert par le programme », a-t-il déclaré.
Cependant, il est « clair que l’évolution de l’Espagne a un impact sur le Portugal. Cette évolution a également un impact sur d’autres états membres de la zone euro. Mais nous suivons de près tous les développements dans le secteur bancaire portugais ».
Bruxelas vigia bancos portugueses perante ameaça de contágio espanhol.
A Comissão Europeia está a acompanhar “de perto” os desenvolvimentos no sector bancário português, tendo em conta que as “fragilidades” detectadas nos bancos espanhóis “não são estaques” e podem passar para este lado da fronteira.
O porta-voz dos Assuntos Económicos e Monetários entende que “Portugal tem um interesse objectivo em que as dúvidas sobre a saúde do sistema bancário espanhol sejam dissipadas e ao mesmo tempo que as reformas em Espanha sejam levadas a cabo para potenciar o crescimento, que está em declínio”.
A Comissão Europeia espera que a economia espanhola registe “uma recessão este ano e no próximo, se não houver mudanças nas políticas económicas”, afirmou o porta-voz dos Assuntos Económicos e Monetários, defendendo que as reformas “devem acontecer”.
Amadeu Altafaj nota que estas “fragilidades” têm, “sem dúvida um impacto na economia portuguesa, tendo em conta os laços estreitos com a economia espanhola”.
No entanto, “em relação aos bancos, a solução das fragilidades do sector bancário também levará benefícios ao sector bancário português”, afirmou.
Altafaj acredita que o sector bancário português conseguirá escapar a uma nova situação de resgate, nos moldes da que está a ser trabalhada em Espanha. Isto porque “o programa português aborda, não apenas a consolidação fiscal, mas também reformas macroeconómicas. E, o sector financeiro é também abordado no programa”, lembrou.
No entanto é “claro que os desenvolvimentos em Espanha têm um impacto em Portugal. Tem também um impacto noutros membros da zona euro. Mas, nós estamos a acompanhar de perto todos os desenvolvimentos no sector bancário português”, afirmou. (fonte:DN)