« Je n’accepte pas un pays avec des Portugais de première et de deuxième classe ».
António José Seguro (leader du PS portugais) a rejoint le groupe parlementaire du Parti socialiste à Bragança. A Vinhais, proche du tribunal qui doit fermer ses portes, a demandé au gouvernement qu’il regarde vers l’intérieur du pays avec d’autres yeux.
Le gouvernement devrait « regarder vers l’intérieur non pas comme un coût mais plutôt comme une opportunité. » Bien que le thème des journées parlementaires du PS soit la croissance économique et l’emploi, il est inévitable de parler de l’Intérieur.
Après tout, c’est la raison pour laquelle les députés socialistes ont choisi Bragança, la région qui est encore aujourd’hui à six heures de Lisbonne, pour se réunir.
A Vinhais, avec de nombreux virages et à 30 kilomètres du siège régional, le secrétaire général du PS revient sur le sujet qu’il avait conduit, il y a environ deux mois, lors de visites dans les huit régions de l’intérieur du pays. « Je ne peux pas accepter un pays où il y a des portugais de première et de deuxième classe. »
António José Seguro venait d’entendre le maire, le socialiste Americo Pereira, se plaignant de l’actuel gouvernement à « défaire en quelques mois » le travail qui avait été effectuée par les deux gouvernements (de Sócrates) qui l’ont précédé.
Et en ajoutant: « Il est impossible d’attirer des investissements, créer de la richesse, créer des emplois, avec cette politique erronée » (de fermer les services dans l’intérieur du le pays).
Convaincu qu’il « est nécessaire que celui qui décide soit sensible à l’intérieur du pays », a de nouveau proposé, une alternative à la fermeture de tribunaux (et Vinhais se trouve dans liste) défendues par la ministre de la Justice, la mobilité de la magistrature.
António José Seguro a pris en considération la demande du maire pour « le jour, lorsque qu’il serait Premier ministre » aiderait à la mise en œuvre d’une autoroute entre Vinhais e Bragança. Tout en étant prudent, il ajoute: « Mais je ne peux pas promettre ce qui m’est impossible ».
« Não aceito um país com portugueses de primeira e de segunda »
António José Seguro juntou-se ao grupo parlamentar do PS, reunido em Bragança. Em Vinhais, junto ao tribunal que está na lista para encerrar, pediu ao Governo que olhe para o Interior com outros olhos.
O Governo deveria « olhar para o Interior não como um custo, mas como uma oportunidade ». Apesar de o tema das jornadas parlamentares do PS ser o Crescimento Económico e o Emprego, é inevitável falar de Interior. Afinal é essa a razão por que os deputados socialistas escolheram Bragança, o distrito que ainda hoje dista seis horas de Lisboa, para se reunirem.
Em Vinhais, a 30 quilómetros e muitas curvas da sede de distrito, o secretário-geral do PS volta assim ao assunto que o levara, há cerca de dois meses, num Roteiro pelos oito distritos do Interior do país. « Não posso aceitar um país em que há portugueses de primeira e de segunda ».
António José Seguro tinha acabado de ouvir o presidente da Câmara, o socialista Américo Pereira, queixar-se de o Governo actual estar a « desfazer em poucos meses » o trabalho em prol do Interior que tinha sido levado a cabo pelos dois governos (de Sócrates) que o antecederam. E secundou-o: « É impossível captar investimento, criar riqueza, criar postos de trabalho, com esta política errada » (de encerrar serviços no interior do país).
Convicto de que « é preciso que quem decide seja sensível ao interior », voltou a propor , em alternativa ao encerramento de tribunais (e o de Vinhais está na lista) defendido pela ministra da Justiça, a mobilidade dos magistrados.
Registou o pedido do presidente da Câmara para « um dia, quando for primeiro-ministro » ajudar à concretização de uma via rápida entre Vinhais e Bragança. Mas não se comprometeu: « Não prometo o que não posso », disse. (Fonte:Expresso)