« Le gouvernement actuel est capable d’être temporaire s’il continue de cette manière ». La phrase est du socialiste José Junqueiro, qui, a pris l’analyse de l’exécution du budget du premier trimestre de 2012, pour faire valoir que l’exécutif est en train de « tuer l’économie ». Le CDS, partenaire de la coalition, a averti à son tour que le pays s’éloigne et lutte contre les conditions de pré-faillite, réctifiant ainsi, une phrase de la ministre de la Justice Paula Teixeira da Cruz.
En effet, la ministre avait déclaré que le pays « est en faillite », à deux fois, le vendredi dernier, afin de justifier la réduction des congés payés et la prime de Noël.
Le ministre des Affaires étrangères (Paulo Portas), président du CDS, a rappelé qu’il fait le nécessaire, depuis Juillet 2011, afin d’éviter la faillite. Et le porte-parole centriste, João Almeida, a déclaré qu’à l’avenir, il faudra une taxe fiscale « complètement différente », soulignant à sa réduction. L’enjeu n’est pas seulement une augmentation de 3,5% dans les dépenses effectives de l’État, mais plutôt une diminution de 4,4% des recettes.
Le Gouvernement veille à ce que la perte de recettes ne remettent pas en cause les objectifs budgétaires, mais les caisses de sécurité sociale perdent autour de trois millions d’euros par jour. Miguel Frasquilho du PSD, a rappelé la baisse des dépenses.
PS: Este Governo é capaz de ser temporário.
O Governo é capaz de ser temporário se continuar assim ». A frase é do socialista José Junqueiro, que aproveitou a análise da execução orçamental do primeiro trimestre de 2012, para defender que o Executivo está a « matar a Economia ». O CDS, parceiro de coligação, avisou, por seu turno, que o País se está a afastar das condições de pré-bancarrota, contrariando, de forma indirecta, uma frase da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.
A governante afirmou que o País « está na bancarrota », por duas vezes, na sexta-feira, justificando , assim, o corte nos subsídios de férias e Natal.
O ministro dos Negócios Estrangeiros – na qualidade de presidente do CDS –, Paulo Portas, disse que se está a fazer tudo, desde Julho de 2011, para evitar a bancarrota. E, o porta-voz centrista, João Almeida, afirmou ainda que, de futuro, será necessária uma carga fiscal « completamente diferente », apontando para a sua redução, sem apontar calendários. Em causa está não só o aumento de 3,5% na despesa efectiva do Estado, mas sobretudo a diminuição de 4,4% na receita.
O Governo assegura que a quebra de receita não coloca em causa as metas orçamentais, mas os cofres da Segurança Social perdem cerca de três milhões de euros por dia. Miguel Frasquilho, do PSD, destacou a queda na despesa.